quarta-feira, 13 de maio de 2009

OLHAR EM CONSTRUÇÃO: Reflexões em Torno do Ensino da Arte

Ronel Corsi Acho que da verdadeira escola, se espera o prenchimento dos enormes espaços que estão sendo deixados pelas famílias em desagregação, pela sociedade egoísta e pouco humana, por pessoas com pouco senso de cidadania e patriotismo , pêlos políticos sedentos pelo poder, pêlos exploradores da ignorância do povo. Essas ocorrências estão em cada aluno presente, de algum modo cada um traz, suas esperiências vividas. Como relatou Saviani, 1984, p.60 ....[ ......Portanto serão métodos que estimularão a atividade e a iniciativa dos alunos sem abrir mão da iniciativa do professor, favorecerão o diálogo dos alunos entre si e com o professor , mas sem deixar de valorizar o diálogo com a cultura acumulada históricamente;levarão em conta os interesses dos alunos , os ritmos de aprendizagem e o desenvolvimento psicológico, mas sem perder de vista a sistematização lógica dos conhecimentos, sua ordenação e graduação para efeitos de processo de transmissão - assimilação dos conteúdos cognitivos.] Apesar dos avanços não conseguimos mudar a cara da escola, acho que devemos contribuir para a formação da percepção e da sensibilidade do aluno por meio do fazer artístico, da apropriação do conhecimento artístico e do contato com a produção a partir da cultura local existente. Saviani nos faz refletir sobre o método usado, refletir como poderemos mudar a cara da escola. Relato abaixo minha reflexão: Devemos encarar um desafio pessoal, mas decisivo especialmente para com àqueles que se declaram inaptos a desenhar, ou qualquer outra especificidade da arte, os motivado a aceitar a proposta à sua capacidade de utilização da linguagem visual, do desenho ou outras áreas da musica, do teatro, da dança. Suponho que para estes, a experiência do prazer criativo, do fazer e fruir,e serem incentivados a observar em cada lugar, em cada momento, ter a percepção de comparar artes visuais e outras áreas estão reaberta. Sempre que o aluno voltar de suas interações e disser que observou detalhes da aula anterior, dizer que viu e documentou assunto de interesses, classificou em um jornal com relevante, ou leu algum artigo a respeito, ou desenhou, ou dançou ou testemunhou algo a respeito de arte, é sinal que as coisas mudaram, e fica melhor neste retorno, no dia de aula dar continuidade ao assunto colocado para o aluno refletir, para o aluno fazer a fruição, vale apena o professor fazer a provocação, vale apena incentivar. Ao longo das atividades, devemos deixar claro o conceito de que a ‘interpretação gráfica’, ou outras interpretações, que o aluno realiza é um testemunho de suas emoções, da sua percepção, da sua capacidade de fruição do objeto artístico, mas é também, concomitantemente, um produto de sua capacidade intelectual, de sua análise do objeto, válida como experiência e gesto poético perante o mundo. Ronel Corsi